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Rossini is not for everyone, instrumentalists or singers and, with this tolerance in mind, we witnessed a good performance. The maestro was young Italian Sesto Quatrini who was well, with a good response from both the Portuguese Symphony Orchestra and the São Carlos Theater Choir.

Houve ainda um coro que esteve em grande desde o início: “Que dia feliz nós vamos passar!”. E assim foi a noite. A Orquestra Sinfónica Portuguesa (que nesta versão de concerto não estava no fosso mas no palco, pois claro) aguentou-se à bronca rossiniana, com uma boa direcção de Sesto Quatrini, que mostrou lindamente o que é o problema rítmico em Rossini e como a sua música pode inspirar ainda os compositores contemporâneos interessados na expansão da linguagem para novos territórios. Por exemplo numa aceleração de paixão, lágrimas, remorsos e desesperos, tudo em simultâneo, contra a “lei injusta” para dizer uma outra verdade na música. Mesmo que pareça um disparate completo, é brincadeira para levar a sério. Para chorar a rir, com coloratura!

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